CLÁUDIO HUMBERTO
Os partidos aliados do governo petista aguardam decisão do PMDB, marcada para terça-feira (29), para seguirem a linha do rompimento com a presidente Dilma. Chefiado pelo senador Ciro Nogueira (PB), o PP, por exemplo, se reunirá na quarta-feira (30), um dia após a provável decisão peemedebista de deixar o governo. “O PMDB tem papel importante para abrir a porteira”, segundo cacique do PP.
Desembarque doméstico
PP e PMDB estão de malas prontas para desembarcarem do governo. PR e PSD, que continuam no muro, também cogitam abandonar Dilma.
É o desespero
O governo tenta, em vão, ameaçar parlamentares com exoneração de afilhados políticos alocados em estatais e empresas públicas.
Reforço ao impeachment
A saída dos peemedebistas da base aliada do governo pode significar uma perda de 66 votos no processo do impeachment de Dilma.
Escola Delcídio
Ivo Cassol (PP-RR) pode ser o segundo senador preso em pleno exercício do mandato. O Supremo julga em 31 de março os últimos recursos do senador, que corre o risco de ir em cana no mesmo dia.
Dia das bruxas
Sem senso de prioridade e com o contribuinte cochilando, o Congresso aprova leis irrelevantes. Lei 13.246/2016 institui em 31 de outubro o “Dia da Proclamação do Evangelho”. A data contrasta com Halloween.
Barco furado
“Estamos convencidos de que não há como permanecer apoiando o governo”, afirma o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), sobre a discussão que deve sacramentar o abandono do partido ao governo.
A reforma do Plano Temer, forjado na fundação Ulysses Guimarães com ajuda do PSDB, será um aceno aos movimentos sociais. O PMDB quer atrair apoio deste setor, tradicionalmente ligado ao PT.
Ideia de jerico
Em um dos grupos de WhatsApp de parlamentares governistas, surgiu como sugestão para saída da crise aumentar o valor do Bolsa Família em R$ 50 e entregar prédios públicos vazios para os sem-teto. (Coluna de Cláudio Humberto. Clique AQUI e leia mais).