O empreiteiro Marcelo Odebrecht deu sinal verde para que diretores e ex-executivos da empresa façam delação premiada. Informado de que eles estudam colaborar com a Justiça, não apresentou resistência. É o que informa nesta terça-feira (1º) a colunista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo.
Marcelo Odebrecht resistiria, no entanto, a ser ele mesmo um delator, diz Mônica Bergamo, adiantando que um interlocutor que conviveu com o empresário nos últimos anos diz que, se um dia vier a assinar acordo de delação, ele não será seletivo – ou seja, fará revelação sobre tudo e todos, e não apenas sobre o PT.
A Odebrecht, como é público, fez contribuições a praticamente todos os partidos políticos do país. Na eleição presidencial, doou oficialmente R$ 8 milhões para a campanha do tucano Aécio Neves. E o dobro para a petista Dilma Rousseff.