A presidente Dilma foi obrigada a sair em defesa do ministro Marcelo Castro (Saúde) para segurar os votos dos apoiadores dele na escolha do novo líder do PMDB na Câmara. Castro ficou irritado com o pito que tomou da presidente e se sentiu desautorizado ao ser destituído, na prática, do protagonismo do combate ao Aedes aegypti, transferido para a Casa Civil, de Jaques Wagner, e Defesa, de Aldo Rebelo.
OPERAÇÃO ABAFA
Após declarações com excesso de sinceridade, o ministro da Saúde vai sumir dos holofotes. Apenas subordinados concederão entrevistas.
NOVO MELHOR AMIGO
Castro foi indicado por Leonardo Picciani (RJ), líder do PMDB, mas foi Hugo Motta (PB) quem saiu primeiro na defesa do ministro.
ESTAMOS DE OLHO
Deputados apoiadores de Castro são mais simpáticos a Motta que a Picciani. O neodilmista não abriu a boca para defender o indicado.
BRINDE A HOLLANDE
Quem celebra a vida às sextas ergueu um brinde ao presidente francês François Hollande. Ele preferiu cancelar o almoço ao presidente do Irã a cancelar o serviço de vinho, exigido pelo visitante.
ESSES ITALIANOS…
Como na velha Roma, o premier italiano merece o polegar abaixado: para não ofender o visitante, presidente do Irã, Matteo Renzi serviu água. Roma já não produz apreciadores de vinho como antigamente…
BALCÃO PLANALTO
Jaques Wagner (Casa Civil), que tenta se reunir com a oposição para negociar o pacote de maldades do governo (CPMF e Reforma da Previdência), vai tentar aliciar primeiro o PSB, considerado “neutro”.
QUE ZICA
O governo sabe que o zika vírus vai inibir a vinda de turistas ao Brasil durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em julho. Estados Unidos e França já emitiram alertas dramáticos aos viajantes sobre a epidemia. (Leia mais na coluna de Cláudio Humberto. Clique AQUI)