O corpo chegou à capela na noite deste sábado (03). A mãe da vítima, Joelma Valdevino, usa uma jaqueta do Estaleiro Atlântico Sul, onde Paulo Ricardo trabalhava, e abraçada a uma camisa do Sport, culpa o clube pela falta de segurança e a polícia de Pernambuco pelo clima de insegurança nos estádios. Familiares reclamam que nenhum dirigente do Santa Cruz procurou a família para prestar solidariedade.
No velório, a noiva do jovem, Amanda França, falou à Rádio Jornal sobre a paixão dele pelo futebol. “Ele sempre foi muito apaixonado por tudo relacionado ao Sport, gostava de tirar foto para postar em blog, em redes sociais, mas não temos conhecimento de que ele tinha relação com outras torcidas”, contou.
Maurício de Oliveira, padrasto do torcedor, afirma que a família vai entrar com uma ação judicial contra o Santa Cruz.”O presidente do Santa Cruz abre a boca para dizer que não tinha culpa. E a segurança patrimonial? Para ele, a vida segue normalmente…”, diz, revoltado. “Não foi uma vida destruída, foi uma família destruída”, completa o tio do rapaz, Laércio Gomes da Silva. (Jornal do Comércio, Recife)