A Justiça Federal do Paraná aceitou, nesta terça-feira (29), mais uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Além de Costa, as filhas dele Ariana Azevedo Costa Bachmann e Shanni Azevedo Costa Bachmann, e os genros Humberto Sampaio de Mesquita e Marcio Lewkowicz também viraram réus. Esta é uma das três denúncias aceitas pela Justiça Federal nesta terça.
De acordo com a Justiça Federal, a denúncia do MPF acusa estes familiares de Paulo Roberto Costa de retirar documentos e dinheiro do escritório de empresa pertencente ao ex-diretor da Petrobras. Segundo o MPF, durante o cumprimento das buscas realizadas pela Polícia Federa (PF), Paulo Roberto Costa ordenou que os familiares fossem ao escritório da Costa Global Consultoria, no Rio de Janeiro, e retirassem materiais que poderiam provar as infrações sob investigação na Operação Lava Jato, antes da chegada da PF ao local.
Ainda conforme o MPF, câmeras de segurança do prédio registraram a ação dos reús no dia 17 de março – mesma data em que a operação foi deflagrada. As imagens mostram os familiares entrando e saindo com sacolas e mochilas da empresa de Costa, enquanto ele prestava depoimento à sobre o esquema de lavagem de dinheiro de R$ 10 bilhões descoberto pela PF. (G1-PR)