Com a prisão do vereador Marco Prisco (PSDB), líder da greve da Polícia Militar que terminou na quinta-feira (17), pela Polícia Federal na tarde desta sexta-feira (18), alguns boatos de uma nova paralisação dos policiais começaram a se espalhar pela cidade, porém a possibilidade foi descartada após esclarecimentos da pré-candidata ao Senado, Eliana Calmon (PSB), ao deputado estadual Capitão Tadeu (PSB), que assumiu a liderança do movimento depois de Prisco ser preso.
Eliana Calmon explicou que o pedido de prisão foi realizado através da ação penal movida pelo MPF em abril de 2013, que denunciou sete pessoas entre vereadores, soldados e cabos da PM por diversos crimes praticados durante a greve realizada entre os dias 31 de janeiro e 10 de fevereiro de 2012. De acordo com o MPF, a intenção do pedido de prisão preventiva é garantir a ordem pública e qualquer recurso contra a prisão poderá ser ajuizado apenas no Supremo Tribunal Federal (STF). Prisco está sendo processado pelo MPF por crime político grave.
“Ela [Eliana Calmon] nos mostrou como será o andamento do processo e que a continuidade do aquartelamento seria ruim para toda a população, os policiais e o próprio Prisco em sua defesa”, disse Capitão Tadeu em entrevista à CBN. Na carta enviada por Eliana ao deputado estadual, ela diz que a prisão não ocorreu por descumprimento do acordo feito com o governador do estado. “Assim, Capitão, a melhor solução para o problema, não está no aquartelamento das forças policiais, porque não decorreu a prisão do descumprimento pelo Governador do acordo anteriormente assinado. Aliás, não poderia ele acordar sobre os processos em andamento na Justiça”, disse. (Rádio Metrópole)