REDAÇÃO DO JORNAL DA MÍDIA
Salvador – Quem tentou ou está tentando chegar em Salvador pelo Sistema Ferryboat enfrenta grandes transtornos no Terminal de Bom Despacho, na Ilha de Itaparica. Inicialmente com apenas três embarcações operando e não cinco, como divulgou hoje (6) a Internacional Marítima, a fila de veículos passava, às 5h da manhã, da antena da Rádio Sociedade e o tempo para embarque estimado era de no mínimo seis horas – a concessionária sempre divulga que o tempo de espera na fila não passa de duas horas e meia. É o tempo padrão que a imprensa recebe, não checa e divulga para a opinião pública.
No Terminal de Bom Despacho, diante de muitas reclamações dos usuários, encarregados da Internacional Marítima informavam que “cinco navios” estavam em tráfego em sistema de “bate e volta”. Só que a saída entre um navio e outro passava muito de uma hora e com o “bate e volta” da concessionária não deveria ser superior a meia hora.
Durante o percurso até São Joaquim, no ferry “Pinheiro” visivelmente com superlotação, com pessoas em pé ou sentadas ao chão no salão de passageiros e no convés de veículos, só três embarcações em tráfego, às 7h da manhã: “Juracy Magalhães” e “Anna Nery”, além do “Pinheiro”. O “Agenor Gordilho” estava quebrado na gaveta de São Joaquim e o ”Ivete Sangalo” acabara de entrar em tráfego. Para atravessar de Salvador para a Ilha de Itaparica, a fila de veículos também existia e já estava na Feira de São Joaquim, às 8h20, mas a Internacional Marítima divulgou que tudo “estava tranquilo”, dando a entender que o embarque era “imediato”.
A previsão é de que o fluxo de veículos com destino a Salvador permaneça intenso durante todo o dia, apesar da desistência de muitos usuários, que deixavam a fila de veículos para pegarem a estrada. Quem fez a opção de retornar pela rodovia, acabou levando vantagem – em vez de esperar seis ou sete horas, fez o percurso até Salvador, sem correria, em três horas e meia. A falta de confiança da população no Sistema Ferryboat continua e em nível altíssimo.