CLÁUDIO HUMBERTO
Já em campanha para governador, o ex-industrial Paulo Skaf (PMDB) antecipou sua campanha por meio de comerciais pagos pela Fiesp, a Federação das Indústrias de São Paulo, que ele preside. A Fiesp, que integra o “Sistema S”, é destinatária de recursos públicos e por isso está sujeita a fiscalização do Tribunal de Contas da União. A campanha antecipada de Skaf na TV pode configurar abuso de poder econômico.
Fiesp é partido? – Skaf usa recursos do Sesi e do Senai para manter o marqueteiro Duda Mendonça à frente do seu projeto político, tocando sua campanha.
Sobrando – Entre novembro a maio de 2012 (seis meses), Sesi e Senai gastaram R$ 16 milhões em propaganda, mais do que muitas grandes empresas.
Oportunismo – Sem voto e pouco conhecido, Skaf faz sua campanha tentando faturar decisões do governo Dilma, como se tivesse algo a ver com elas.
Como? – Paulo Skaf não se deixou alcançar para falar sobre sua campanha antecipada. Até sua assessoria esquivou-se, alegando recesso. (Coluna de Cláudio Humberto)
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