CLÁUDIO HUMBERTO
Ainda bem que o Brasil não vai à guerra: o comandante do Exército, general Enzo Peri, coitado, foge como o diabo da cruz da obrigação de confiscar a Medalha do Pacificador, entregue em 2003 a José Genoino, mensaleiro do PT-SP, hoje presidiário. O artigo 10 do decreto 4.207/02, que regulamenta a comenda, determina sua cassação em caso de condenação judicial por “crime ou atentado contra o erário”. É o caso.
É obrigação – Segundo o decreto 4.207, a cassação da Medalha do Pacificador “será feita ex officio (por obrigação) em ato do comandante do Exército”.
Me errem – Há duas semanas o general Enzo Peri se esquiva de responder se cumprirá o que determina o decreto, cassando a medalha de Genoino.
Medo indevido – Fonte do Palácio do Planalto garante que o medo do general Enzo Peri não procede: Dilma não o proibiu de retirar a medalha de Genoino.
Laços de família – Dizendo-se preocupado, o deputado José Guimarães (CE), líder do PT, visita o presidiário José Genoino praticamente todos os dias. (Coluna de Cláudio Humberto)
Leia também: