REDAÇÃO DO JORNAL DA MÍDIA
O sistema ferryboat tem sete navios e só dois operam precariamente. Os terminais marítimos de São Joaquim e Bom Despacho têm, cada um, 10 guichês para venda de passagens, mas só dois atendem aos usuários. E mais, no caso dos guichês: nunca têm moeda para troco e usuários chegam a não viajar por esse absurdo motivo.
A operação da concessionária Internacional Marítima já foi batizada de “2 x 2”.
A Agerba, a agência que deveria fiscalizar o sistema, sabe de tudo, mas se omite. E a Internacional Marítima, que parece só visar o dinheiro que arrecada às custas dos baianos, sem pagar um centavo sequer por nada, com toda a bilheteria ao seu dispor, não faz e não está nem aí para as reclamações do cidadão.
E é com afirmações do secretário de Infraestrutura, Otto Alencar, de que o sistema “melhorou”, que a mídia que não apura nada passa para a opinião pública informações completamente absurdas, bem diferentes da situação caótica do sistema.
Em recente reunião na Seinfra com a presidente da Associação Comercial de Vera Cruz, Lenise Ferreira, Otto Alencar prometeu “resolver” uma série de reivindicações feitas pela empresária. Tudo foi dito na presença do presidente da Internacional Marítima, Luís Carlos Castanhede.
Três semanas depois, e nenhuma solução. Quem trouxe a Internacional Marítima para o sistema ferryboat da Bahia foi a Seinfra do secretário e vice-governador Otto Alencar. O serviço continua tão precário ou pior que o da antiga concessionária TWB.
E ninguém diz nada, ninguém faz nada. É a prova inequívoca da incompetência do governo em fiscalizar a concessionária do sistema. Interesses em jogo têm demais. Sobram. E o povo que se dane e engula a propaganda enganosa.
E que o povão vote, em 2014, em “Rui Encosta” para governar a Bahia!