LUÍS AUGUSTO GOMES
Fonte próxima do prefeito ACM Neto, no grupo desde a época do falecido senador ACM, assegura que a oposição já definiu premissas para a sucessão estadual, e que nelas se destaca a unidade firmada em 2012 pelos quatro principais partidos do bloco. Não há hipótese de essa aliança se desmanchar, porque a questão principal é pacífica: se o ex-governador Paulo Souto não aceitar disputar o governo, a tarefa será do ex-ministro Geddel Vieira Lima. “O candidato será o melhor possível e terá na campanha total empenho do prefeito”, disse.
Questionado sobre o obstáculo que seria Geddel no governo a uma eventual candidatura de Neto em 2018, o assessor foi taxativo: “Essa preocupação não passa pela cabeça do prefeito. Ele reconhece que o governador terá prioridade para a reeleição. Ele sabe esperar. Se não soubesse, ia querer se candidatar agora”.
No plano político, o prefeito pretende preservar as alianças para 2016, para, em dois mandatos, “deixar um legado para a cidade”, o que o faria preparado para candidatar-se ao governo em qualquer ocasião futura. “E se tiver Geddel no governo, vai precisar dele para trabalhar por Salvador”. (Por Escrito)