Agência ANSA
São Paulo – O estudo de um crânio de 1,8 milhão de anos descoberto na Geórgia revela que provavelmente os hominídeos do gênero Homo podem ser de uma mesma espécie. A pesquisa, publicada na revista científica “Science”, mostra a comparação anatômica entre cinco crânios de hominídeos descobertos nas colinas de Dmanisi, no sul do país.
Os cientistas acreditam que as diferenças na anatomia dos crânios são compatíveis com a variabilidade morfológica que existe hoje em uma população de seres humanos, além de ser compatível com a variabilidade morfológica de fósseis de Homo do mesmo período encontrados em outros continentes.
A pesquisa leva a crer que estes fósseis não são de espécies diferentes, mas apenas de variações individuais e geográficas da mesma espécie.
Esta conclusão pode redefinir a árvore da evolução humana, pois, não existiriam mais três galhos, mas sim, um galho único classificado pelos estudiosos como Homo erectus. (Ansa Brasil)