CLÁUDIO HUMBERTO
Em férias com a família e agentes federais que o protegem 24h, o juiz Odilon de Oliveira festejou a maior investida em 20 anos do Ministério Público paulista contra a gang PCC, envolvendo 175 suspeitos até de tramar a morte do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Responsável pela prisão de dezenas de traficantes, ele alerta que o MP deve incluir na investigação os narcoguerrilheiros das Farc, que atuam na fronteira.
Narcoterrorismo – O juiz atribuiu ao PCC os ataques à capital paulista às vésperas da eleição de 2006, dizendo que o grupo atua com a guerrilha do Paraguai.
Comando Sul – Odilon critica o governo federal por “subestimar” o “Exército do Povo Paraguaio” (EPP) e ter asilado mais de 400 ex-guerrilheiros das Farc.
O inimigo em casa – O EPP comanda sequestros, assaltos a bancos e ataques brutais a brasileiros no Paraguai. Um de seus líderes estaria refugiado no Brasil.
Eixo do mal – Fragilizadas, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia delegaram ao PCC o tráfico de armas e drogas com Bolívia e Paraguai. (Coluna de Cláudio Humberto)
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