CLÁUDIO HUMBERTO
A presidenta Dilma pregou na ONU o “direito à privacidade” contra “espionagem cibernética”, mas desde 2009 mantém na gaveta a Política Nacional de Inteligência, que há 4 anos aguarda assinatura para entrar em vigor. Teria evitado os freqüentes casos de violação de privacidade, escutas ilegais depois “esquentadas” e vazamento de “grampos”, sobretudo contra seus adversários alvos de investigação.
Papo furado – Para Romeu Tuma Jr, que ajudou na criação da Política Nacional de Inteligência, Dilma propôs na ONU o que nega aos brasileiros.
Ilegalidade – Na era Lula-Dilma, casos importantes, como da operação Satiagraha, foram anulados na Justiça pela obtenção de provas por meios ilegais.
Madame amarelou – Dilma reclamou da espionagem, mas amarelou na ONU: não citou os Estados Unidos e nem sequer a NSA, agência que a espionou.
Garotão de recados – Um recado conciliador de Barack Obama, levado pelo ex-presidente Bill Clinton, pode ter feito Dilma baixar o tom na ONU. Obama não queria ser espinafrado um pouco antes de usar a mesma tribuna. Conseguiu. (Coluna de Cláudio Humberto)