A presidenta Dilma reclamou quando o cubículo do senador boliviano na embaixada em Laz Paz foi comparado a cela do DOI-Codi, mas sua atitude de abrir inquérito contra o diplomata Eduardo Sabóia guarda semelhança com o autoritarismo do regime militar. É que pela primeira vez no Itamaraty, não-diplomatas tocarão o inquérito: dois servidores da Receita e um da Controladoria-Geral da União, que o presidirá.
Ato de coragem – Então encarregado de negócios em La Paz, Eduardo Sabóia pôs fim, por razões humanitárias, a 452 dias de asilo do senador Roger Molina.
Contra a letargia – Sabóia não descumpriu ordens (não as tinha) e o Brasil não pressionou a Bolívia a expedir salvo-conduto, previsto na Convenção de Caracas.
Lendo a História – Consultando a História, para evitar erros, Dilma veria que em 1964 o chanceler Leitão da Cunha impediu militares investigando diplomatas. (Coluna de Cláudio Humberto)
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