CLÁUDIO HUMBERTO
Procuradores desconfiam que não é “pra valer” o afastamento da colega Deborah Duprat do seu chefe e amigo Roberto Gurgel, a ponto de ter sido exonerada do cargo de nº 2 da Procuradoria Geral da República por sua posição divergente, no julgamento do projeto que fixa barreiras à criação de partidos. Duprat é a candidata de Gurgel à própria sucessão, por isso suas chances são consideradas modestas.
Eleitor queimado – Gurgel é detestado no Planalto, e o PT o acusa de parcialidade no caso do mensalão e de subestimar a Operação Vegas, da Policia Federal.
De novo na disputa – Afastando-se de Gurgel e ainda por suposta divergência, Deborah Dupra se credencia a ser escolhida por Dilma para substituí-lo.
Três opções – O mais votado da lista tríplice da associação dos procuradores foi o subprocurador-geral Rodrigo Janot, seguido de Duprat e Ela Wiecko.
Mineiro na PGR – O mais votado tem sido nomeado procurador-geral da República. Rodrigo Janot tem 56 anos, é mineiro e ingressou no MP em 1984. (Coluna de Cláudio Humberto)