Família, amigos, professores, estudantes de Comunicação, movimentos sociais e organizações estudantis se reúnem nesse sábado (20), às 16h, na Praça do Campo Grande, para protestar contra o que consideram “uma série de equívocos” cometidos após a morte do universitário Itamar Ferreira, no dia 13 de abril.
Intitulado “viver ItAmar”, o movimento é independente e protesta de um lado contra a polícia, “que sob nenhuma hipótese considera este um caso de homofobia, mesmo tendo em vista as condições em que o jovem foi encontrado”. De outro, reclama da imprensa, “que toma depoimentos dos acusados como verdade absoluta, estampando nas capas dos jornais vereditos que desrespeitam a integridade da vítima e legitimam o preconceito”.
Homofobia – Em 2012, um homossexual foi morto a cada 26 horas no Brasil. Segundo relatório divulgado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), foram 338 homicídios de gays, travestis e lésbicas no país, um crescimento de 27% em relação ao ano anterior.
O Nordeste concentra 45% das mortes e, durante cinco anos, entre 2007 e 2011, a Bahia liderou as estatísticas nacionais, com 122 casos, uma média de 24,4 mortes por ano (Tribuna da Bahia)