AGÊNCIA ANSA
Varsóvia – Foram realizadas hoje as celebrações para os 70 anos da insurreição do gueto de Varsóvia. Na manifestação oficial, na frente do monumento para os heróis da revolta de 1943 no gueto de Moranow, participaram o presidente da Polônia, Bronislaw Komorowski, o primeiro ministro polonês, Donald Tusk, o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schultz, o ministro da Educação de Israel, Shai Piron, o prefeito de Varsóvia, Hanna Gronkiewicz e os judeus que sobreviveram a insurreição. Entre eles estava Symca Ratajzer-Rotem, de 89 anos, que chegou de Jerusalém, onde vive desde 1946.
Os participantes da celebração marcharam até a estrada de ferro de Umschlagplatz, lugar do qual os nazistas enviavam os judeus do gueto até os campos de extermínio como o de Treblinka.
Será inaugurado hoje o novo Museu dos Judeus Poloneses, construído na frente do monumento que lembra os heróis do gueto que lembrará a historia da presença judaica na Polônia.
A revolta do gueto de Varsóvia aconteceu o 19 de abril de 1943, dia da Páscoa judaica, escolhido pelos nazistas para a deportação final de todos os judeus ainda presentes no local. Cerca de mil jovens judeus lutaram contra três mil soldados nazistas, resistindo por quase um mês, até dia 16 de maio. A revolta foi esmagada pelos alemães, provocando a morte a deportação nos campos de extermínio de cerca de 70 mil judeus. (AnsaLatina)