CLÁUDIO HUMBERTO
O Tribunal de Contas do Distrito Federal meteu a mão no bolso do contribuinte para promover um espantoso aumento nos vencimentos dos seus servidores. A lei aprovada na Câmara Legislativa foi vetada pelo governador Agnelo Queiroz (PT), mas os próprios governistas ajudaram a derrubar o veto, em dezembro. Somente os deputados Chico Vigilante e Arlete Sampaio, ambos do PT, votaram contra a derrubada do veto.
Agora, servidores do quadro que prestaram concurso para funções de motorista, ascensorista, copeiro ou porteiro, cuja exigência na época era do 4º ano do ensino fundamental, podem receber R$ 12.820,51. Analistas e auditores com formação superior chegam a R$ 31.141,58. Os de nível médio: R$ 19.115,36.
Desde 1º de janeiro deste ano, o teto de salário do funcionalismo localé de R$ 25.323,51. É o que recebe um desembargador do Tribunal de Justiça do do DF. Atualmente, há um total de 514 funcionários do quadro, sendo que, desses, 256 são auditores e dois analistas de administração pública.
Com a promulgação da Lei nº 5.013, de 2 de janeiro de 2013, esse conjunto de funcionários públicos entra para a nata dos trabalhadores com perspectiva de atingir o teto salarial. De acordo com o reajuste, a classe começa em vantagem, com salário inicial de R$ 17.767,74. (Coluna de Cláudio Humberto)