Hillary Clinton, secretária de Estado dos EUA, foi diagnosticada com um coágulo de sangue entre o cérebro e o crânio decorrente de uma concussão sofrida após desmaio, segundo seus médicos nesta segunda-feira, prevendo que, apesar disso, ela deve se recuperar totalmente.
O desmaio ocorreu em novembro, quando, segundo o Departamento de Estado, Hillary estava desidratada em razão de uma infecção contraída durante uma viagem.
Um exame feito no domingo revelou “que uma trombose se formou no seio transverso direito,” indicaram as médicas Lisa Bardack, do Mount Kisco Medical Group, e Gigi El-Bayoumi, da George Washington University.
A equipe médica descreveu isso como “um coágulo na veia que está situada no espaço entre o cérebro e o crânio atrás da orelha. Não causou um acidente vascular, ou um dano neurológico”.
Ela deu entrada ontem no Hospital Presbiteriano de Nova York após seus médicos, durante a realização de um exame de rotina, descobrirem nela o coágulo de sangue, de acordo com informações da rede de TV CNN.
Hillary havia tirado alguns dias de descanso após sofrer uma contusão, causada por um desmaio em 15 de dezembro. Ela está recebendo anticoagulantes como tratamento.
A secretária de Estado dos EUA deve permanecer sob observação durante as próximas 48 horas para que sua reação ao tratamento seja avaliada.
Hillary visitou 112 países como secretária de Estado no primeiro mandato de Barack Obama –ela deve deixar o cargo em janeiro.
Mais admirada – Hillary foi considerada a mulher mais admirada pelos americanos pela 17ª vez. Ela liderou a lista de 2012 feita pelo Gallup, com 21% dos consultados mencionando a secretária como a mulher que mais admiraram este ano.
Esta é a 11ª vez seguida que Hillary Clinton liderou a pesquisa anual, e a 17ª no total.
O resultado “solidifica ainda mais a sua posição como a mais vezes citada como Mulher Mais Admirada na história do Gallup –um total de 17 vezes desde o seu primeiro ano como primeira-dama em 1993,” indicou a pesquisa.
O presidente Barack Obama foi apresentado como o homem mais admirado do ano por 30% dos 1.038 consultados de 19 a 22 de dezembro, ocupando pela quinta vez o topo da lista. O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela ficou em segundo, com 3% de citações. (Folha)