CLÁUDIO HUMBERTO
A Polícia Federal decidiu indiciar Rosemary Noronha também pela suspeita do crime de formação de quadrilha. A ex-chefe de gabinete do escritório da Presidência da República em São Paulo, nomeada para o cargo ainda no governo Luiz, já era investigada por tráfico de influência, falsidade ideológica e corrupção passiva. Segundo a Operação Porto Seguro, da PF, ela integrava um esquema de venda de pareceres técnicos de órgãos públicos para empresas privadas.
O delegado federal Ricardo Hiroshi decidiu incluir o nome de Rose na lista de suspeitos de formação de quadrilha após analisar a documentação apreendida no escritório da Presidência em São Paulo no dia em que a operação foi deflagrada, há duas semanas.
E-mails da ex-assessora ajudaram os investigadores a firmar convicção de que ela mantinha “relação estável” com outros integrantes do grupo, comandado, segundo a PF, pelo ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Vieira. (Coluna de Cláudio Humberto)