Após rejeitar as contas de 2011 do prefeito de Valença, Ramiro Queiroz (PR), o relator do processo, o conselheiro Paolo Marconi, remeteu ao Ministério Público, para apuração, um detalhe curioso: o repasse a um tal de Instituto Nacional de Apoio Técnico (Inat) da bagatela de R$ 5 milhões.
O Inat é uma entidade suspeita. No início do ano, ao investigar um contrato da Prefeitura de Mundo Novo (também de R$ 5 milhões, para fornecer mão de obra), o promotor José Carlos de Freitas constatou que o dito-cujo nos últimos quatro anos já mudou de nome, de sede e até mesmo de Estado duas vezes. (Tempo Presente/A Tarde)