Enquanto o setor hoteleiro da Bahia está em recessão, os resorts do complexo Iberostar, na Praia do Forte, litoral norte do Estado, estão conseguindo superar a crise no setor.
Segundo o diretor de Vendas e Marketing do grupo Iberostar para o Brasil, Orlando Giglio, no momento a taxa média de ocupação dos hotéis é de 55% e deve superar 60% no acumulado do ano. Ele estima que neste segundo semestre a quantidade de hóspedes deve aumentar cerca de 15% em relação ao semestre passado.
Quando o primeiro resort do grupo espanhol no Brasil — o Iberostar Bahia — foi inaugurado em 2006, 85% dos hóspedes eram estrangeiros. Atualmente, os turistas vindos do exterior representam pouco mais de 15% da ocupação do complexo hoteleiro. Naquela época, revela Giglio, havia oito vôos charters por semana da Europa para a Bahia. Hoje não há nenhum.
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Para superar a brusca queda de frequência dos europeus, o executivo teve que usar da criatividade para manter a taxa de ocupação dos hotéis. Para isso, buscou atrair turistas brasileiros, o setor corporativo e investiu forte na captação de eventos. “Hoje os eventos correspondem a 33% da nossa ocupação”, destacou.
A jóia da coroa do setor de eventos do complexo Iberostar é o Centro de Convenções Castro Alves. Com capacidade total para atender até 3.200 pessoas, o conjunto oferece 14 salões de eventos, com equipamentos de alta tecnologia, bares, cozinha, camarim, toaletes e área de recepção. Os clientes têm ainda à disposição serviços de segurança, recepção, internet, telefonia, aluguel de equipamentos, som, posto médico, entre outros, todos cobrados a parte.
Outro equipamento oferecido pelo complexo é o Espaço Garcia D´Ávila com 1.500 m2 de área e capacidade para receber até 2.000 convidados, em formato auditório.
No momento, o grupo Iberostar aposta na internet para aumentar as vendas. A partir do lançamento do novo website (www.iberostar.com/pt/), em abril passado, as vendas online passaram a representar em torno de 5% da receita do grupo no Brasil.
Embora a Copa de 2014 esteja sendo vista como uma grande oportunidade para o setor hoteleiro, o executivo do grupo espanhol não esconde certa reserva sobre o assunto. Segundo ele, o evento vai durar apenas um mês e não vai ter muita influência nos resultados do complexo. “A Copa é um tirinho de 22 e não de escopeta”, frisou.
“Dispomos no Brasil das mais sofisticadas classificações de hotéis da rede: Iberostar Premium com o Iberostar Bahia, Iberostar Premium Gold com o Iberostar Praia do Forte e Grand Collection com o Iberostar Grand Amazon”, explica Giglio. Todas estas categorias operam sob o conceito expandido de “tudo incluído” do Iberostar, um serviço de alimentos e bebidas de alto padrão que inclui bebidas alcoólicas e não alcoólicas, atividades, entretenimento, minibar e acomodação.
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