AGÊNCIA ANSA
Havana – A capital de Cuba, Havana, tem sofrido uma nova crise de transporte público diante da redução da oferta de veículos nos últimos três anos, depois de ter passado por problemas semelhantes após a queda da União Soviética, na década de 1990.
Segundo diretores do setor de transporte público, dos mil veículos que atendiam a população em 2009, menos da metade está em circulação hoje. A explicação é que a maioria dos veículos não tem peças de reposição necessárias, isso porque grande parte deles tem origem russa e chinesa.
Por sua vez, o diretor de Transporte de Havana, Joel Beltrán Archer, disse à imprensa que os programas aprovados para a recuperação do transporte no entorno da capital estão “avançando” e que os resultados já serão visíveis no final deste ano e no início do próximo.
Há quatro anos, o governo da capital retirou das ruas os ônibus conhecidos como “camelos”, construídos no próprio país, para dar lugar aos novos veículos chineses, chamados de “Yutong”, nos quais investiu US$ 1,2 bilhões (cerca de R$ 2,4 bilhões). A crise, no entanto, ressurgiu diante da ineficiência desses carros.