LUÍS AUGUSTO GOMES
“Vou fazer toda a caminhada”, disse o governador Jaques Wagner com relação ao cortejo do 2 de Julho, ao bater o ponto mais uma vez no programa de TV de Raimundo Varela, na manhã de hoje.
Foi um show de salamaleques, com o apresentador, como de hábito, cheio de rapapés para o lado do governador, e este, por sua vez, derretendo-se em elogios à Record e à Igreja Universal.
Varela não tocou na possibilidade, obviamente muito comentada, de Wagner ser recebido no trajeto com vaias que estariam sendo preparadas pelos professores grevistas.
Acusada a “maioria silenciosa” – Antes, ao falar da greve, o governador sugeriu que está sendo fruto da ação de uma “maioria silenciosa” e manifestou orgulho por ter defendido o então presidente Lula na crise do mensalão. “Eu estava lá”, afirmou.
Queria, com isso, destacar sua condição de negociador por história de vida e que se baseia no “diálogo e argumento, não na porrada e intimidação, como já foi aqui na Bahia”, tendo pedido desculpa pelo termo chulo. (Por Escrito)