O Tribunal de Justiça de Minas Gerais concedeu liberdade condicional ao goleiro Bruno Fernandes. O benefício é referente ao processo de cárcere privado e lesão corporal da modelo Eliza Samúdio, julgado pela Justiça do Rio de Janeiro, que o condenou a 4 anos e seis meses de prisão. No entanto, como o atleta também responde pela morte e desaparecimento de Eliza, ele só sairia da prisão se o pedido de habeas corpus referente a este crime for julgado pelo Supremo Tribunal Federal.
O juiz Wagner Cavalieri, da Vara de Execuções Criminais de Contagem, foi o responsável por julgar o pedido de liberdade condicional, concedendo que o preso cumpra a pena em regime semiaberto. Como goleiro tem mandado de prisão preventiva expedido pelo Tribunal do Júri em Contagem, na Grande BH, ele não pode sair da prisão.
O goleiro, o amigo Luiz Henrique Romão – conhecido como Macarrão –, e o primo Sérgio Rosa Sales vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Sérgio responde ao processo em liberdade. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), não há previsão de data para o julgamento do caso Eliza Samudio.