O STF (Supremo Tribunal Federal) enviou para o juiz Sergio Moro os processos que envolvem na Lava Jato os ex-ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Edinho Silva (Comunicação Social), Ideli Salvatti (Direitos Humanos), além do ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli. Eles foram citados por delatores da Lava Jato, mas como foram afastados do governo com o avanço no Senado do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, não precisam mais ser investigados no Supremo.
Foram enviados a Sérgio Moro duas apurações envolvendo Jaques Wagner. Uma delas surgiu de depoimento do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que em delação premiada, apontou recebimento de propina na Petrobras junto com o ex-presidente da companhia José Sérgio Gabrielli. A outra investigação está sob sigilo.
A afirmação de Cerveró sobre Wagner e Gabrielli faz parte de um documento em que Cerveró elencou fatos que pretendia revelar antes de fechar o acordo de delação premiada. No documento, Cerveró diz que “na campanha para o governo da Bahia, em 2006, houve um grande aporte de recursos para o candidato do PT, Jaques Wagner, dirigida por Gabrielli”.