CLÁUDIO HUMBERTO
A ordem no PT, leia-se Lula, é não deixar José Dirceu “sangrar”, pelo menos até as primeiras pesquisas para o segundo turno em São Paulo. Prevalece a tese “lulista” de que “o povo não está interessado” e que a condenação é parte de um “espetáculo midiático”, que logo será esquecido. Mas há dissidências no partido: os “pragmáticos” temem o desgaste de Fernando Haddad com o julgamento chegando ao fim.
A queda do líder – A punição de Dirceu abateu os petistas. Eles se dividem em facções, mas todos são tão gratos a Lula quanto a ele, pela existência do PT.
Timoneiro – Durante e enfermidade de Lula, o que movia os petistas era a certeza de contar com José Dirceu para “segurar a peteca”, liderando o partido.
Natureza golpista – Tem petista acusando de “complô” da Natureza o belo espetáculo do arco-íris sobre o Supremo, no dia da condenação dos mensaleiros. (Coluna de Cláudio Humberto)
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