No programa em que atinge a marca de 400 edições, o Profissão Repórter mostra a expedição mais longa feita por repórteres da equipe. Danielle Zampollo e Maycom Mota passaram 25 dias na Amazônia e fizeram contato com povos indígenas isolados.
A viagem começou com um voo junto de uma equipe da Funai pela área de florestas da segunda maior terra indígena do Brasil, no Vale do Javari. O sobrevoo faz parte do monitoramento constante nesse território. O servidor Gustavo Sena explica como o garimpo ilegal prejudica a vegetação e também contamina os rios que cortam a floresta. “Isso tem um impacto nas comunidades. Essa água contaminada vai passar por essas terras indígenas, que é de uso desses povos.” A Funai também acompanha pelo GPS a movimentação de povos que vivem distantes da civilização.
Vale do Javari, no oeste do estado do Amazonas. — Foto: Reprodução: TV GloboVale do Javari, no oeste do estado do Amazonas. — Foto: Reprodução: TV Globo
Vale do Javari, no oeste do estado do Amazonas. — Foto: Reprodução: TV Globo
À deriva – Após sobrevoar a região, a equipe do Profissão Repórter continuou a expedição pela Amazônia de barco, já que não há estradas na região. Mas logo o primeiro problema apareceu. O barco usado para o transporte quebrou e deixou a equipe do programa à deriva em um rio por algumas horas até o anoitecer.
Takvan, um indígena da região que acompanha os repórteres, tentou contato com uma aldeia próxima dando um tiro para cima com uma arma, mas sem muito sucesso. Mais tarde, indígenas de outra aldeia próxima aparecem para ajudar. Eles enviaram uma mensagem de rádio para a base da Funai mais próxima.
“A gente continua à deriva esperando uma equipe da Funai. A gente está há cinco horas esperando. Nosso motor está quebrado, então vamos ver se vão encontrar a gente”, diz a repórter Danielle Zampollo enquanto espera o resgate.
Fonte: Profisssão Repórter / TV Globo. Clique aqui e leia mais…