O escritório de advogacia Floriano Marques – Manesco, contratado pela TWB para atuar na pendenga do ferryboat, é o mesmo que presta serviços ao governo nas ações do PAC da Mobilidade (que envolve o novo metrô) e da PPP que resultou na construção da Fonte Nova.
É o que informa hoje o jornalista Levi Vasconcelos, de A Tarde. Segundo a nota, alguns segmentos do governo estão encucados. A pergunta: e pode?
Bem que a TWB fez força para permanecer na operação do ferryboat. Através do escritório do advogado Floriano Manesco entrou na Justiça com um pedido de tutela antecipada a fim de manter-se à frente do sistema.
O governo notificou a TWB da caducidade do contrato, que é de 25 anos, arguindo o não-cumprimentode cláusulas que implicam investimentos de R$ 37 milhões, além de outras obrigações, como melhoramentos no atracadouro do terminal de São Joaquim.
O processo caiu na 8ª Vara da Fazenda Pública e o juiz Mário Caymmi Gomes negou.
O prazo para a TWB se defender se esgota hoje, mas ontem a empresa já apresentou sua defesa e a Procuradoria Geral do Estado (PGE) está analisando. E a primeira impressão nas hostes governamentais não foi boa.
Na defesa apresentada a TWB ao invés de defender-se, foi ao ataque. E bateu forte, aumentando a tempestade. Todos os sinais são de que vai prevalecer a caducidade do contrato. Ou seja, a TWB vai cair fora. E será separação litigiosa.
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