Edison Brittes Júnior, de 38 anos, suspeito de matar o jogador Daniel passou por exame de corpo de delito, nesta quinta-feira (8), no Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba. O exame é de praxe – feito sempre que alguém é preso. Edison Brittes, a esposa dele Cristiana Brittes, de 35 anos, a filha do casal Allana Brites, de 18 anos, e mais três homens estão presos suspeitos de envolvimento na morte do atleta.
O corpo de Daniel, de 24 anos, foi encontrado em um matagal, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, em 27 de outubro. O Instituto Médico-Legal (IML) apontou, preliminarmente, a causa da morte como ferimento por arma branca. De acordo com a polícia, o corpo tinha sinais de tortura. O órgão genital do jogador foi cortado.
Edison Brittes foi transferido da Delegacia de São José dos Pinhais, onde estava preso, para o Centro de Triagem 1 da Polícia Civil, em Curitiba, por volta das 17h desta quinta-feira.
Ele confessou para a polícia ter matado o jogador. Ao ser interrogado, ele alegou ter cometido o crime porque Daniel tentou estuprar Cristiana.
Allana e Cristiana Brittes também fizeram exame de corpo de delito nesta quinta-feira. Logo em seguida, elas, que também estavam na delegacia de São José dos Pinhais, foram levadas para a Penitenciária Feminina de Piraquara, também na Região de Curitiba.
Segundo as investigações, o jogador foi morto depois de uma festa em comemoração ao aniversário da filha de Edison, Allana Brittes, que começou em uma casa noturna, em Curitiba, na noite de sexta-feira (26), e terminou na manhã de sábado (27), na casa da família Brittes. A polícia disse que Daniel começou a ser espancado na casa e, em seguida, foi levado para um matagal, onde o corpo foi encontrado. O delegado Amadeu Trevisan afirmou que o jogador estava muito embriagado e não teve como reagir às agressões.
Edison, Allana e Cristiana Brittes prestaram depoimento à polícia sobre o caso. Eles afirmaram que o jogador tentou estuprar Cristiana. O delegado disse que não houve tentativa de estupro. Nesta quinta-feira, a família de Daniel, que mora em Minas Gerais, esteve na Delegacia de São José dos Pinhais para prestar depoimento. Familiares informaram que Edison entrou em contato com os parentes do jogador, por telefone, após o crime.