CLÁUDIO HUMBERTO
O ministro João Otavio de Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), disse ontem que a aplicação da Justiça pressupõe igualdade de tratamento, por isso defende que o ex-presidente Lula, condenado a pena de 12 anos e 1 mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, deveria cumprir sua pena em um presídio, como qualquer apenado, sem a regalia da cela especial onde se encontra.
COMO QUALQUER OUTRO
“Esse cidadão” – disse Noronha, referindo-se a Lula – “deveria cumprir sua pena normalmente, como qualquer outro, em uma prisão”.
PRISÃO DIGNA
O presidente do STJ ressalta que Lula não deve ser colocado “em um chiqueiro”. Para ele, as condições da prisão devem ser dignas.
ISONOMIA PARA BEIRA-MAR
A preocupação do ministro Noronha é com o precedente. Ou daqui a pouco “réus traficantes” podem pedir isonomia de tratamento.
FALTA DESENCARNAR
Noronha acha exagerada a atenção que se dá a Lula, inclusive na imprensa, o que contribui para dificultar o cumprimento da pena.