O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou há pouco em nota que foi firmado um acordo entre os presidentes da Câmara e do Senado para que a votação da reforma da Previdência ocorra somente em fevereiro de 2018, após o fim do recesso parlamentar.
Inicialmente, a perspectiva do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) era marcar nesta quinta-feira (14) a data de início da apreciação da reforma da Previdência pelo plenário da Casa. Para ser aprovada, a matéria precisa do apoio de pelo menos 308 votos deputados, em dois turnos. Já o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), já tinha afirmado que a matéria só entraria na pauta da Casa no ano que vem.
Nesta quarta, o PSDB divulgou que apoiará a medida. O partido estava dividido em relação ao tema, e possui uma bancada de 48 deputados. O PMDB, partido do presidente Michel Temer, havia anunciado apoio. mO projeto que altera as regras de aposentadorias e pensões já foi aprovado em comissão especial da Casa, no mês de maio.
Mas como se trata de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), é preciso que seja aprovada pelo Plenário da Casa em dois turnos. É essa etapa que o governo pretendia superar até o dia 22, última data antes do recesso parlamentar de fim de ano. A norma também precisa ser aprovada no Senado, em dois turnos, por dois terços dos senadores.