CLÁUDIO HUMBERTO
O ministro Aloysio Nunes (Relações Exteriores) ficará no cargo até abril, quando terá de se demitir para ser candidato à reeleição como senador, mas isso somente ocorrerá no caso de o PSDB não se opor. O presidente Michel Temer, que é amigo de Aloysio há décadas, tem dito que se orgulha do seu trabalho, e ele próprio gosta do que faz. E o ministro, que não é da carreira, caiu nas graças dos diplomatas.
EXPECTATIVA
Aloysio Nunes somente deixará de ser chanceler caso o seu partido determine que todos os filiados entreguem os cargos no governo.
SEGUNDO VOTO
O ministro das Relações Exteriores disputará, com chances, uma das duas vagas no Senado. Em 2010 recebeu mais de 11 milhões de votos.
UM ‘BAQUE’
A eventual saída de Aloysio Nunes, em situação de rompimento do governo com o PSDB, seria um “baque” para Michel Temer.
DISCURSOS SEQUESTRADOS
Agora filiado ao PSB, o ex-ministro e ex-deputado Aldo Rebelo (SP), ex-PCdoB, anda desanimado com a política: “a agenda politicamente correta sequestrou os discursos dos partidos políticos no Brasil”. Ele diz haver temas que dizem respeito apenas à intimidade das pessoas. (Coluna de Cláudio Humberto. Clique AQUI e leia mais)