Apenas nos cinco primeiros dias de maio, choveu na capital baiana 139,2 mm registrados em Mamede, no Subúrbio Ferroviário. Esse número corresponde a 38,6% da média climatológica para o mês inteiro, que é de 359,9mm. No mesmo período, a Defesa Civil de Salvador (Codesal) recebeu 208 solicitações e realizou 165 vistorias. O setor social cadastrou 81 famílias. O órgão distribuiu ainda 4336m² de lona para famílias em área de risco.
O maior número de solicitações foi de ameaça de desabamento de imóvel, com 91 chamados. Logo depois vem ameaça de deslizamento de terra, com 65 solicitações, e de queda de árvore, com 24 requerimentos para vistorias. Não apenas a Codesal, mas todo o Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil (Smpdc) permanece de prontidão.
“A previsão ainda é de tempo instável. Por isso estamos de prontidão para atender com celeridade todas as demandas. Continuamos com o plantão monitorando todas as áreas da cidade, principalmente aquelas que tem históricos de acidentes relacionados ao alto índice pluviométrico”, explica o diretor-geral da Codesal, Gustavo Ferraz.
Se perceber rachaduras nos imóveis, inclinação em postes ou árvores, assim como deslizamento de terra ou alagamentos, o cidadão deve entrar em contato o quanto antes com a central 199 e solicitar vistoria. O engenheiro vai verificar a situação e orientar o morador aos procedimentos a serem tomados.