Roberto de Andrade viverá nesta segunda-feira o dia mais importante de seu mandato como presidente do Corinthians, iniciado em 2015. Acusado de fraudar atas de assembleias da arena e o contrato do estacionamento do estádio, o dirigente tem o futuro nas mãos de 341 conselheiros que votarão pela permanência dele no cargo ou pela destituição, que obrigaria o clube a passar por uma nova eleição.
A primeira chamada da reunião do Conselho Deliberativo do clube está marcada para as 18h (horário de Brasília). O GloboEsporte.com explica o processo e as possíveis consequências para o clube – e para Roberto de Andrade.
É necessária a maioria simples dos conselheiros presentes na reunião desta segunda (metade mais um). São 341 no total, mas normalmente nem todos comparecem.
Roberto perde a presidência de maneira preventiva, caso a maioria aprove o impeachment, mas ainda é submetido a nova votação – desta vez dos sócios, em assembleia geral do clube. Tal assembleia deve ser convocada em até cinco dias depois da reunião do Conselho. O pleito também funciona no sistema de maioria simples. A votação dos sócios é a definitiva para o futuro do presidente.