CLÁUDIO HUMBERTO
A determinação do presidente Temer de afastar ministros denunciados na Justiça e demitir aqueles que são réus deu a caneta de pessoal para o procurador-geral Rodrigo Janot, que virou uma espécie de demitidor-geral. Funciona assim: quando um ministro for alvo de investigação da PGR, será afastado do cargo. Quando o Supremo aceitar a denúncia da PGR e transforma-lo em réu, será demitido. Na prática a demissão se dá na decisão da Procuradoria de investigar um ministro de Estado.
DEMITIDOR-GERAL
Denúncias contra ministros de Estado são feitas exclusivamente pela Procuradoria-Geral da República. Na prática, terá o poder de demitir.
LIMBO
Entre o afastamento e a demissão haverá um limbo: ministros não serão investigados pela 1ª instância até que o STF acate a denúncia.
FIM DO FORO
Na prática, Temer acabou com o foro especial para ministros. Uma vez investigados, serão afastados. Uma vez réus, voltam à 1ª instância.
SABOTAGEM PETISTA
Se petistas continuam aboletados no governo “golpista” de Michel Temer, também não largam o osso nos estados e municípios. No DF, a suspeita é de sabotagem de petistas no sistema no Passe Livre Estudantil, para provocar filas humilhantes e extenuantes de 4 horas.
QUEM PAGA A CONTA
É caro o aparato de segurança que cerca em Fortaleza o delator Sérgio Machado, ex-senador e ex-presidente da Transpetro. A turma da Lava Jato deveria apurar como ele paga essa conta. (Coluna de Cláudio Humberto. Clique AQUI e leia mais)