O mercado de apostas nos Estados Unidos está aquecido com a chegada do Super Bowl LI, que acontecerá domingo (5), em Houston. Porém, se é quase senso comum que os Patriots são favoritos para conquistar o título, um outro assunto toma as discussões: Lady Gaga, que fará o show do intervalo da decisão, comandará algum protesto contra o presidente americano Donald Trump?
A cantora de 30 anos apoiou a candidata democrata Hillary Clinton durante as eleições e posou com um cartaz no dia final da votação: ‘Love trumps hate’ (um trocadilho com o nome do presidente eleito: o amor supera o ódio, em português). A cena foi diante da Trump Tower, em Nova Iorque, e era mais uma manifestação de uma engajada pessoa da mídia contra o empresário.
Na coletiva da última quinta-feira (2), Gaga afirmou: “O único discurso que farei na minha apresentação é o que sempre faço. Acredito que a inclusão é o melhor caminho para nós. Uma América desunida não terá sucesso no futuro”.
Mesmo evitando dar declarações polêmicas em sua conversa com a imprensa, a apresentação de Gaga segue como os assuntos mais cotados pelos apostadores. O site ‘Sports Interaction’ pagará mais que o dobro – retorno de US$ 2,10 (aproximadamente R$ 6,20) para cada dólar disposto – caso a cantora cite as palavras: ‘presidente’ ou ‘Trump’.
Outras apostas envolvem a cor da roupa para o show, pois é forte a possibilidade de Gaga utilizar rosa em homenagem a ‘Marcha das Mulheres’ (o retorno é de US$ 3,25), usar uma camisa escrito ‘Eu votei na Hillary’ (US$ 26) e até se a cantora estará com uma cor de cabelo diferente no domingo.
Os fãs estão divididos na internet. Apoiadores de Trump prometem boicotar o show em caso de protesto, enquanto outros aguardam ansiosos por palavras fortes de uma artista bastante engajada nas causas sociais.
A americana de Nova Iorque, nascida como Stefani Germanotta, é forte apoiadora da comunidade LGBT, possui uma fundação contra o bullying e não perde a oportunidade de mostrar suas opiniões nas redes sociais. Sobrou até para Melanie Trump, atual primeira–dama, que defendera Donald em mais um dos seus discursos agressivos e acabou rebatida por Gaga.