Independente da postura de Rui Costa na sucessão da Assembleia, deputados governistas estão certos de que o petista caiu em uma sinuca de bico difícil de escapar. Se assumir publicamente a defesa do sexto mandato de Marcelo Nilo, corre risco de virar sócio da derrota. O cenário atual, apontaram líderes da base aliada, é desfavorável a Nilo. Sobretudo
porque, além de terem a simpatia da oposição, Ângelo Coronel e Luiz Augusto fecharam acordo para unificar as candidaturas em janeiro. Dos dois, ganha a vaga quem tiver maior musculatura às vésperas da votação, marcada para início de fevereiro. Por outro lado, abandonar Nilo à própria sorte vai fortalecer o PP e o PSD no xadrez político para 2018. Ainda mais numa eventual vitória do pupilo de Otto Alencar, que cogita voar sem a rota traçada pelo Palácio de Ondina. (Coluna Satélite/Correio)