O empresário Eike Batista, responsável por um dos depoimentos que levou o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega à prisão temporária na 34ª fase da Lava-Jato, procurou espontaneamente a força-tarefa, segundo os procuradores do Ministério Público Federal.
Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima disse que o empresário, na condição de testemunha, poderia ter permanecido calado.
O depoimento de Eike aconteceu em junho deste ano. O MPF chegou a pedir a prisão preventiva de Mantega – sem prazo definido, o que foi negado pelo juiz Sergio Moro, que autorizou somente a temporária, com prazo de duração de cinco dias. Segundo os procuradores, uma das empresas de Eike repassou US$ 2,3 milhões de dólares a uma conta no exterior, a pedido de Mantega. (O Globo)
Assista a entrevista coletiva da Polícia Federal sobre a prisão