Com o desenvolvimento da Linha 2 do metrô, cujas obras já estão com mais de 60% de avanço físico e 11 estações em construção, os ônibus metropolitanos deixarão de circular dentro do perímetro urbano, garantindo mais fluidez ao tráfego e mais comodidade aos usuários do transporte público, que poderão seguir até os seus destinos finais de metrô, com o custo de apenas uma passagem. “É mais conforto para os passageiros, que poderão continuar o trajeto em um meio de transporte muito mais confortável e seguro, livre de engarrafamentos e sem pagar nada a mais pelo benefício”, afirma o secretário de Desenvolvimento Urbano, Carlos Martins.
Atualmente, o metrô já está integrado a 19 linhas metropolitanas, contemplando todos os ônibus que chegam a Salvador via BR-324 com destino à Lapa, e ainda linhas cujo destino final é o Terminal da França ou Pituba, e que fazem a conexão com o metrô na Estação Retiro. “Estas linhas já deveriam estar integradas na Estação Pirajá, justamente para evitar esse fluxo dentro da cidade”, afirmou Martins.
A Prefeitura de Salvador, no entanto, adiou a abertura do terminal, indicado para maio, conforme previsto em contrato assinado com o Governo do Estado e a CCR Metrô Bahia. “Já são mais de 180 dias de atraso, o que tem prejudicado a integração plena do metrô com os ônibus, porque, para acrescentarmos novas linhas metropolitanas, é necessária a ampliação da integração também com as urbanas, para que o passageiro não sofra qualquer penalidade”, destaca o secretário.
Ponto fundamental dentro da política estadual de mobilidade, o metrô é um transporte de rede, idealizado para funcionar de forma integrada, inclusive com pedestres (via passarelas) e ciclistas, a partir da construção de ciclofaixas e da instalação de bicicletários. “Desde o início do projeto, o metrô foi pensado como um transporte estruturante para a Região Metropolitana de Salvador, especialmente para a capital. E, para isso, a integração com os ônibus urbanos é fundamental, para assegurar que o passageiro poderá completar o trajeto com destino a qualquer ponto da cidade, seja de qual forma ele tenha chegado ao metrô”, enfatiza Carlos Martins.