Foi um Ba-Vi como nos velhos tempos: brigado, suado, cheio de emoções, bem disputado. Em campo, o Bahia foi melhor, bem melhor. Dominou o Vitória durante boa parte do clássico, marcou um gol ainda no primeiro tempo, através de Feijão, mas não foi suficiente. Com a vantagem de poder perder por até um gol de diferença, o rubro-negro baiano se segurou bem na defesa e acabou conquistando o seu 28º título estadual.
Precisando fazer pelo menos dois gols, o Bahia entrou em campo determinado e encurralou o rubro-negro em seu campo de defesa. O gol, que incendiou a torcida tricolor, veio logo aos 20 minutos do primeiro tempo. Num cruzamento da esquerda, Feijão empurrou para o gol, sem chances de defesa para o ótimo Caíque.
O tricolor continuou em cima. O rubro-negro apensa se defendia. Terminou o primeiro tempo sem chutar uma única bola com perigo pra o gol de Marcelo Lomba.
No segundo tempo, o Vitória saiu mais para o jogo e criou uma boa chance para empatara com Kieza. O Bahia seguiu criando mais. E aí apareceu Caíque, que fez duas grandes defesas. No final, o Vitória adinistrou o jogo e esperou o apito final do juiz.