As Zonas Eleitorais de Alagoinhas (163ª e 164ª ZE) – que abrange também as cidades baianas de Aramari e Araçás – finalizaram com balanço positivo a revisão eleitoral com o recadastramento biométrico de eleitores iniciada em janeiro deste ano. Do total de 128.897 mil eleitores convocados nas três cidades, 103.803, isto é, 80,5%, procuraram os postos de atendimento para atualizar seus dados, coletando as impressões digitais e a foto do rosto. O ato é preparatório para o voto com a identificação biométrica que deverá ser regra em todo o país.
A região foi a última de quatro zonas eleitorais do estado cujo recadastramento biométrico foi feito, este ano, via convocação extraordinária, sendo o comparecimento do eleitor obrigatório. Conforme previsto, os 19,5% que deixaram de procurar o atendimento, ou seja, 25 mil eleitores, terão os títulos cancelados.
Além de impossibilitar o exercício do direito de voto, o cancelamento poderá implicar uma série de outras consequências, como impedimento da obtenção de passaporte e da carteira de identidade e CPF, restrições no recebimento de salário de função ou emprego público, e na tomada de alguns tipos de empréstimos. A ausência de registro também pode dificultar matrícula em instituições de ensino e a nomeação em concurso público.
Cancelamento do título – Passado o prazo para o recadastramento na cidade, encerrado na última segunda-feira (29/2), o eleitor de Alagoinhas terá agora 4 de maio, data do fechamento do Cadastro Eleitoral em todo o país, como segundo prazo para realizar o procedimento, assim como qualquer outro serviço eleitoral. Vale ressaltar, no entanto, que, até o fechamento do cadastro, aqueles que não participaram da revisão naqueles municípios ficarão com os títulos cancelados, tendo ainda que arcar com a multa decorrente do não comparecimento à Justiça Eleitoral.
Além de Alagoinhas, realizaram, este ano, o recadastramento em caráter extraordinário as zonas eleitorais de Jaguaquara (76ª ZE), Itagibá (147ª) e São Francisco do Conde (162ª).