Os ministros Tribunal de Contas da União devem desautorizar seu presidente, Aroldo Cedraz, por se recusarem a endossar as escolhas que ele fez para vários cargos de direção, na área técnica do TCU, inclusive para a Secretaria Extraordinária da Lava Jato, que monitora a gatunagem havida na Petrobras. O advogado Tiago Cedraz, filho do presidente, foi alvo de mandados de busca e apreensão na Lava Jato.
ACORDO
Os ministros só reconduziram Aroldo Cedraz à presidência do TCU sob a condição de aprovar resolução submetendo as escolhas ao plenário.
BLINDAGEM
O objetivo da resolução dos ministros era impedir a influência do filho dele na designação dos cargos. Mas Aroldo Cedraz ignorou o acordo.
ULTIMATO
“Se o presidente Aroldo Cedraz não retirar por bem seus indicados” – adverte um experiente ministro – “o plenário vai destituí-los”.
BOMBA ATÔMICA
Outro ministro definiu assim a resolução que submete as decisões de Cedraz ao plenário: “É como bomba atômica: foi feita para não usar”. (Coluna de Cláudio Humberto. Clique AQUI e leia mais)