A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o acidente com o helicóptero que matou o ex-jogador Fernandão. O helicóptero voava em direção a Goiânia, vindo da casa de Fernandão na cidade de Aruanã (GO), distante 315 quilômetros da capital do estado. Além do atleta, estavam na aeronave outras quatro pessoas: Edmílson de Sousa Leme (vereador de Palmeiras de Goiás), Bidó Antônio de Pádua, Lindomar (funcionário da fazenda) e o piloto, identificado como Milton Ananias. Nenhum deles sobreviveu.
“Fizemos a perícia no local e já identificamos testemunhas. Não teve nenhuma ocular. São amigos que estavam no mesmo acampamento”, diz a delegada de Aruanã, Bruna Coelho. De acordo com ela, ainda não há suspeitas do que causou a queda e a apuração depende fundamentalmente dos laudos da perícia, que devem ficar prontos em 30 dias. Equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica, também analisou o local.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que os documentos do helicóptero — certificado de aeronavegabilidade e declaração de inspeção anual de manutenção — estavam regularizados. Os documentos do piloto ainda serão verificados.
Ídolo das torcidas do Goiás e do Internacional, Fernando Lúcio da Costa, o Fernandão, morreu ontem, aos 36 anos, em acidente de helicóptero em Aruanã (GO), a 315km de Goiânia. A queda — investigada pela Polícia Civil e ainda sem possíveis causas identificadas — matou também as outras quatro pessoas que ocupavam a aeronave. Velado no ginásio Luís Torres de Abreu, no complexo da Serrinha, na capital goiana, o corpo do ex-atacante será enterrado hoje na mesma cidade. Em Porto Alegre, será celebrada uma missa em homenagem a Fernandão.(Correio Braziliense)
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