Salvador – O artista visual, editor e pesquisador Ícaro Lira, cearense radicado em São Paulo, vem desenvolvendo em Salvador uma pesquisa sobre o cangaço tendo como material os arquivos do Museu Antropológico Estácio de Lima. Seu trabalho tem como título Armas Homicidas de Fabricação Caseira e inclui a análise de obras, legendas de obras, e indumentárias referentes aos acontecimentos do ciclo do cangaço na história do nordeste brasileiro.
Lira integra ainda o Grupo de Trabalho Arquivo e Ficção, que discute nesta quinta-feira, dia 22 de maio, na sede do Arquivo Histórico Municipal (Fundação Gregório de Mattos) a forma de catalogação de uma coleção de fotos da antiga sucursal do Diário de Notícias de Salvador e de outros Órgãos da Prefeitura. A ação do grupo integra a programação da 3ª Bienal da Bahia – evento realizado pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-Ba) e que começa oficialmente em 29 de maio.
Com 26 anos de idade, faz documentários experimentais. Sua agenda de 2014 inclui uma exposição individual no Paço das Artes (São Paulo) e uma coletiva no Paço Imperial (Rio de Janeiro). Na Bienal da Bahia ele participa como artista residente, tendo ficado um período de duas semanas no Instituto Sacatar, na Ilha de Itaparica, como parte do trabalho preparatório para a Bienal da Bahia.