LUÍS AUGUSTO
A inexistência, até agora, de um candidato a vice-governador na chapa da senadora Lídice da Mata – única, entre as principais, ainda indefinida – não é nenhum grande problema para o PSB, na avaliação do seu primeiro secretário, Rodrigo Hita.
“Não temos pressa, o processo no momento tem dois grandes polos de atração, que são as máquinas do governo e da Prefeitura”, disse Hita, informando que o partido continua conversando com outras legendas e políticos que possam participar de uma aliança.
Um grande atrativo de uma coligação encabeçada pelo PSB, na avaliação do secretário, é que a chapa proporcional para a Assembleia Legislativa não terá deputados “socialistas” concorrendo, o que facilitaria a eleição dos novos pretendentes, como é seu próprio caso, e mesmo dos antigos.
No PV, o deputado Marquinho Viana tem interesse na coligação, ao lado do presidente regional, prefeito Alan Lacerda, de Licínio de Almeida. A resistência é do presidente nacional, José Luiz Penna, e do ex-secretário Ivanilson Gomes, que preferem o alinhamento com o prefeito ACM Neto.
Hita identifica também um canal de diálogo com as pequenas legendas da Frente Jorge Aleluia, que “tinha uma tendência pró-Geddel” e agora estaria reavaliando o quadro. “O PPL, por exemplo, não vai com Paulo Souto”, apontou. (Por Escrito)