Salvador – “Existem setores, felizmente minoritários da nossa imprensa, que aceitam receber recursos para defender, elogiar, permanentemente, ter uma posição de apoio à diretoria, quando não fazem pior e se tornam verdadeiros cúmplices, virando espécie de sócio das coisas que acontecem no Bahia. Isso (o jabá) será combatido sem temor, apesar de qualquer esperneio que venha ser feito, de qualquer ameaça”.
A afirmação é do presidente do Bahia, Fernando Schmidt. Em entrevista ao jornal Correio, Schmidt falou pela primeira vez sobre o pagamento de “jabá” a radialistas pelo clube, denunciada pelo pelo assessor especial de sua diretoria, o publicitário Sidônio Palmeira. Segundo Sidônio, a lista com os nomes será divulgada no próximo sábado, na reunião do Conselho Deliberativo.
Para o presidente tricolor, estão fazendo uma confusão indevida sobre a imprensa ética e os jabazeiros:
“Quando uma empresa lança um produto ela não paga publicidade? Vamos lançar a campanha de associação em massa com filmetes, outdoor, spots para rádio, anúncio para jornal. Evidente alguns veículos vão aderir como colaboradores ou vão diminuir os preços e outros não. Isso é o que faz a imprensa ética e com a qual nós queremos ter a maior abertura e o melhor relacionamento. Isso não é jabá”, afirmou.
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