O governador Geraldo Alckmin defendeu nesta quinta-feira (16) o famoso “rolezinho” em shoppings privados. Porém, ele ressaltou que a policia precisa atuar em caso de necessidade para proteger a população. “Se tiver depredação, roubo, é diferente, vira um problema da polícia”, disse. “Antigamente eu dava um rolê na praça, no meu tempo de jovem, em Pindamonhagada. Hoje é no shopping, os tempos mudam, mas não pode haver depredação”, afirmou.
A Segurança Pública de São Paulo informou que a Policia Militar não fará segurança preventiva nos shoppings privados porque, segundo o secretário Fernando Grella, “o rolezinho não pode ser considerado crime, mas um fenômeno cultural, motivo pelo qual não deve ser tratado como caso de polícia”. “A segurança dos shoppings é privada”, ressaltou.
Os rolezinhos nos shoppings de São Paulo são organizados por meio das redes sociais para que adolescentes se encontrem para passear e paquerar, mas têm causado pânico em lojistas e chamado atenção da sociedade por conta de alguns excessos de participantes.
Em dezembro, o “rolezinho” no Shopping Metrô Itaquera, Zona Leste de São Paulo, várias lojas fecharam as portas com medo de saques e o centro comercial encerrou mais cedo o expediente por conta do evento que causou tumulto ao reunir aproximadamente seis mil adolescentes. (Diário do Poder)