CLÁUDIO HUMBERTO
Líder nos gastos sob suspeita com o Programa de Aquisição de Alimentos, o Rio Grande do Sul continua encalacrado na farra investigada na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Ministério da Agricultura. Após a compra irregular de sucos de uva, foram torrados R$ 13 milhões em leite em pó por três cooperativas registradas no sistema financeiro do governo, que também estão sob investigação.
Filho sem pai – Por bagunça ou má fé, a Conab só reconhece uma compra, apesar do registro delas no Siafi, sistema de administração financeira do governo.
Uma mãe – A Conab só admite a compra de leite em pó pela Cosulati, que recebeu R$ 1,5 milhão em julho, mas só entregará mercadoria um ano depois.
Sem dono – A Conab desconhece os “adiantamentos a fornecedores” para Cootap (R$ 3,2 milhões) e CPC (R$ 7 milhões), apesar de registrados no Siaf.
Nome ao ‘boi’ – À frente da Conab está seu diretor de Operações, Silvio Porto, que, investigado, até já foi levado para depor na PF, mas continua no cargo. (Coluna de Cláudio Humberto)
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